
Agricultura vertical: saiba quais são as vantagens e desvantagens
Mesmo que ainda seja uma possibilidade futura, a degradação do solo em algumas regiões é uma preocupação real. Nesse sentido, a busca por soluções se faz imediata, pois, é preciso atender a demanda de produção alimentícia que tem tudo a ver com o tamanho da população.
Por isso, começam a surgir novas formas de plantio em grande escala, como é o caso da agricultura vertical. Não sabe sobre o que estamos falando?
Hoje, explicaremos tudo o que você precisa saber sobre essa prática. Confira!
O que é agricultura vertical?
Muitas pessoas quando pensam em uma plantação, imaginam aqueles vastos campos que cobrem toda propriedade. No entanto, essa não é a única maneira de conseguir produzir alimentos. Existe uma forma de utilizar instalações em propriedades como prédios e galpões.
Plantações empilhadas em vários níveis e com ajuda da tecnologia, podem oferecer os mesmos resultados que uma fazenda padrão. Isso é o que chamamos agricultura vertical.
Como funciona?
Também conhecida como fazenda vertical, esse tipo de estrutura é composta por espaços que podem ser desde contêineres até estufas verticais que utilizam a tecnologia para conservação dos alimentos.
Os produtos são guardados em bandejas que ficam empilhadas até o teto da propriedade, e variáveis como luz, temperatura, água e nutrientes são controladas por meio de sistemas automatizados.
Quais são as vantagens e desvantagens?
Assim como qualquer prática voltada ao plantio, a agricultura vertical possui vantagens e desvantagens em sua adoção. Aqui, separamos as principais. Confira!
Vantagens
Consistência na produção
Um dos principais problemas da produção tradicional é que por ser ao ar livre, não é possível controlar as alterações de clima. Isso faz com que o produtor precise diminuir ou até parar a produção para esperar condições mais favoráveis.
No entanto, como na agricultura vertical é possível controlar todas as variáveis, a produção pode ser continuada independente dos fatores externos.
Menos gastos
O uso de pouco espaço é uma característica que acaba afetando diretamente os custos. Com menos necessidade de investir em transporte, há uma economia não só para o produtor, mas também para o consumidor, já que reflete no preço final.
Mais economia
Especialmente no uso de água, pois, é um tipo de plantio que utiliza um sistema hidropônico (água + nutrientes) que potencializam o crescimento da planta. O grande diferencial é que não é preciso fazer uma irrigação constante, o que oferece uma economia de até 90% no uso comparado com a agricultura tradicional.
Desvantagens
Uso da luz
Uma das principais desvantagens é que é um sistema que depende muito do uso de luz elétrica. Muitas luzes ficam acesas por um período extenso para garantir que as plantas possam fazer fotossíntese, principalmente à noite. Isso gera um gasto a mais com o uso de energia.
Menos polinização
Por ser um espaço mais controlado e fechado, o que é bom para o controle de pragas, acaba impedindo a entrada de insetos que realizam a polinização. O que obriga os produtores a fazerem isso manualmente.
O que considerar para implementar?
O principal ponto em relação à agricultura vertical é que não é um processo barato. Não só pela questão de encontrar um espaço, mas investir em equipamentos para manter a plantação nas condições ideais para um cultivo constante.
Nesse sentido, é preciso um alto investimento em tecnologia já que será necessário o controle de todas as variáveis, como iluminação, umidade, temperatura.
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