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Confira quais são as principais pragas do eucalipto

A relevância da silvicultura no Brasil tem aumentado nos últimos anos e, com isso, muitos desafios se apresentam. Afinal, o método de cultivo envolve sistemas de monocultura, o que pode desencadear problemas de ordem econômica, especialmente relacionados com pragas do eucalipto.

Inclusive, desde a introdução do Eucalyptus sp. no Brasil durante o século 19, seu plantio passou por um extenso período de adaptação. Na atualidade, é uma das árvores mais cultivadas para produção de celulose no país, mas com grandes gargalos acerca de ataques de insetos. Assim, requer estratégias bem elaboradas e precisas nas áreas florestais.

Então, neste guia completo, saiba mais sobre as principais pragas do eucalipto e seu controle, para administrá-las eficazmente em sua propriedade. Boa leitura.

Como as pragas do eucalipto se desenvolvem?

As vastas áreas cultivadas sob um sistema de monocultura com cultura perene propiciam condições favoráveis para a instalação e a disseminação de pragas, as quais resultam em prejuízos significativos em termos econômicos.

Inclusive, além dos insetos nativos, há uma ameaça considerável decorrente de pragas exóticas, aquelas que foram previamente introduzidas no Brasil ou as que ainda não adentraram o país, conforme delineado na Lista de pragas quarentenárias ausentes, publicada pelo Ministério da Agricultura, cuja classificação é fundamentada em Avaliações de Risco de Pragas.

Além disso, entender como funcionam o manejo integrado do eucalipto e os maquinários relacionados é crucial para o sucesso dessa cultura, que desempenha um papel fundamental no setor comercial brasileiro. Afinal, é empregada em várias finalidades, incluindo a produção de madeira para serrarias, papel, celulose e carvão.

Ficar atento a esse cenário é indispensável diante da realidade de avanços no setor. Segundo a Agência IBGE, no ano de 2022, a produção florestal alcançou um valor de R$ 33,7 bilhões. Esse marco representa um aumento de 11,9% em relação a 2021 e abrange economicamente 4.884 municípios.

No que diz respeito à extração vegetal, o valor de produção teve um acréscimo de 0,2% em 2022 e totalizou R$ 6,2 bilhões. Dessa forma, evidencia forte crescimento para as próximas décadas ao PIB brasileiro.

Insetos nativos e pragas exóticas do eucalipto no Brasil

O conjunto de pragas do eucalipto que afetam as plantações de eucalipto no Brasil inclui insetos nativos, como:

  • formigas cortadeiras (Atta spp. e Acromyrmex spp.);
  • insetos desfolhadores da ordem Lepidoptera (Thyrinteina arnobia, Eupseudosoma involuta, Sarsina violascens);
  • besouros desfolhadores (Costalimaita ferrugínea, Sternocolaspis quatuordecimcostata);
  • cupins que afetam as mudas (Syntermes spp., Cornitermes spp. e Nasutitermes spp.);
  • cupins que danificam o cerne da madeira (Coptotermes spp. e Heterotermes spp.);
  • grilos (Gryllus spp) e paquinhas (Neocurtilla hexadactyla).

Por outro lado, o conjunto de pragas exóticas que foram introduzidas no Brasil compreende:

  • gorgulho do eucalipto (Gonipterus platensis Marelli);
  • broca do eucalipto (Phoracantha semipunctata)
  • psilídeo-de-ponteiro (Ctenarytaina spatulata);
  • psilídeo-de-concha (Glycaspis brimblecombei;
  • ácaro do eucalipto (Rhombacus eucalypti);
  • microvespa-do-citriodora (Epichrysocharis burwelli);
  • vespa-da-galha (Leptocybe invasa);
  • percevejo-bronzeado (Thaumastocoris peregrinus).

No próximo tópico, para um controle mais estratégico na sua propriedade, confira detalhes sobre as principais pragas do eucalipto que causam mais danos.

Quais as principais pragas do eucalipto?

A seguir, mostramos quais são as pragas do eucalipto nativas e exóticas que demandam atenção redobrada para que não prejudiquem totalmente o rendimento da produção.

Pragas do eucalipto nativas

Essas são de grande impacto econômico, visto que se encontram distribuídas em todo o território brasileiro. Saiba mais sobre elas.

Formigas cortadeiras

As formigas cortadeiras são algumas das pragas de eucalipto no Brasil mais comuns. Pertencem aos gêneros Atta, conhecidas como saúvas, e Acromyrmex, conhecidas como quenquéns. Elas causam danos à planta em todas as fases do seu ciclo de crescimento.

Inclusive, estima-se que uma colônia adulta de Atta com mais de três anos de idade necessite de aproximadamente 1 tonelada de folhas de eucalipto por ano. Tal número equivale a cerca de 86 árvores de eucalipto. Portanto, é uma das pragas mais significativas na cultura.

Lepidópteros desfolhadores

De maneira geral, são três espécies relacionadas: Thyrinteina arnobia, Eupseudosoma involuta e Sarsina violascens. Quanto à T. arnobia (lagarta-parda-do-eucalipto), as fêmeas exibem asas brancas, com pequenas manchas dispersas, além de antenas finas e curtas, que se assemelham a fios e são maiores que as dos machos.

Por sua vez, os machos têm asas com uma tonalidade castanha e antenas que se ramificam como um pente. As lagartas são do tipo “mede-palmos” e atingem aproximadamente 5 cm de comprimento quando estão completamente desenvolvidas. Sua coloração castanho-escura frequentemente faz com que sejam confundidas com galhos secos.

A E. involuta (lagarta-cachorrinho) tem pelos amarelados ao seu redor, quatro aglomerados de pelos brancos no tórax e uma mancha preta nas extremidades do corpo. Ela alcança aproximadamente 2,5 cm de comprimento. Na fase adulta, medindo cerca de 4 cm, desenvolve asas brancas, com uma tonalidade vermelha na parte superior do abdômen.

Por fim, a S. violascens (mariposa-violácea) recebe o nome em virtude de sua coloração, que é uma combinação de castanho e violeta no corpo, acompanhada de faixas escuras nas asas. As lagartas, que tendem a se esconder na base do tronco das plantas durante o dia, são revestidas por pelos urticantes longos em um tom de marrom-claro, com a divisão de seus segmentos corporais bem evidente.

Besouros desfolhadores

Podemos exemplificar dois principais para pragas do eucalipto. O primeiro é o besouro-amarelo (Costalimaita ferruginea) da família Chrysomelidae, cujo comprimento varia de 5 mm a 6,5 mm.

Sua coloração é um brilhante tom de marrom-amarelado, com a região ventral em um vibrante tom de laranja. É facilmente identificado no ambiente de cultivo devido à presença abundante e pelo notável aspecto recortado ou perfurado das folhas que são alvo de seu ataque.

O segundo é classificado como um crisomelídeo e é conhecido como o besouro-de-limeira (S. quatuordecimcostata). Os machos têm um comprimento médio de cerca de 7 mm, enquanto as fêmeas podem atingir aproximadamente 9 mm. Sua coloração é marcada por um brilhante tom de verde-azulado, com antenas que variam de preto a azul.

Cupins que atacam mudas

Causam prejuízos significativos nas raízes e fazem o anelamento dos caules de mudas até atingirem um ano de idade. Entre os gêneros notáveis, destacam-se Syntermes spp. (cupins-da-muda ou cupins-de-solo), Cornitermes spp. (cupins-de-montículo) e Nasutitermes spp. (cupins-cabeças-de-negro, que constroem ninhos nas árvores).

Cupins que atacam o cerne

Esses insetos, como o Coptotermes spp., ocasionam o broqueamento do cerne das árvores que têm mais de dois anos de idade e resultam em cavidades internas. Eles estabelecem seus ninhos em raízes de eucaliptos antigos ou em madeira que ainda não secou completamente.

Os danos costumam ser imperceptíveis, já que o eucalipto não demonstra sinais visíveis de infestação. Geralmente, os estragos só se tornam aparentes durante atividades de colheita ou quando as árvores afetadas caem devido à fragilidade causada pela ação dos cupins.

Grilos e paquinhas

De tempos em tempos, espécies do gênero Gryllus e paquinhas (N. hexadactyla) podem ser encontradas em plantações de eucalipto, principalmente nos primeiros 40 dias após o plantio e em áreas onde a preservação dos habitats naturais foi reduzida. Ou seja, é uma praga que apresenta danos significativos na fase inicial da implantação da cultura.

Pragas do eucalipto exóticas

Agora, abordaremos os principais insetos invasores do eucalipto que vêm chamando a atenção nos últimos anos. Confira.

Gorgulho do eucalipto

Essa é uma praga do eucalipto em que os ataques se manifestam por meio de desfolhamento provocado pela alimentação tanto de larvas quanto de adultos, principalmente na porção superior das plantas.

O maior dano é causado pelas larvas, já que elas se alimentam somente das folhas mais tenras e das brotações localizadas no topo da copa. As larvas recém-nascidas deslizam suas mandíbulas pelos tecidos mais delicados das folhas. Isso resulta na formação de trilhas que logo secam e escurecem, conferindo à folha um aspecto enrugado.

Psilídeos

O dano mais relevante reside na senescência (envelhecimento natural) e na queda prematura das folhas. Adicionalmente, os danos podem se manifestar na forma de enrugamento das folhas e na morte das extremidades. Tais efeitos, por sua vez, podem contribuir para um declínio geral na vitalidade das plantas sujeitas a esses ataques.

Além dos prejuízos causados pela alimentação direta, os psilídeos podem ocasionar danos indiretos às plantas, sobretudo quando as populações desses insetos se tornam numerosas. Eles secretam uma substância açucarada que gera o desenvolvimento de fungos (fumagina) que cobrem as folhas do hospedeiro, o que dificulta o processo de fotossíntese.

Quais são as principais pragas do eucalipto

Como fazer o controle de pragas de forma eficiente?

Diante dos desafios e alinhamentos com uma produção mais otimizada, rentável e sustentável, é fundamental tomar medidas estratégicas. Nesse sentido, utilizar o manejo integrado (MIP) proporciona um resultado mais direcionado e evita problemas com questões de resistência de pragas — algo bastante crescente devido ao uso demasiado de defensivos químicos nas culturas.

Além da avaliação de questões nutricionais para uma cultura de melhor desenvolvimento, contar com o MIP traz ótimos resultados, especialmente em pragas florestais a longo prazo. A solução se baseia em aplicar técnicas para manter os insetos em um estado não prejudicial, de maneira eficaz e em equilíbrio com o meio ambiente.

Portanto, a erradicação completa da praga no campo, o que é quase inatingível, não é o foco. Em vez disso, busca-se a manutenção dos níveis de infestação em patamares reduzidos, viabilizando a coexistência com os insetos no ambiente agrícola. Esse conceito se baseia em três princípios fundamentais:

  • avaliação do ecossistema, que engloba o monitoramento das pragas e de seus inimigos naturais;
  • tomada de decisões (decidir se é necessário ou não intervir);
  • escolha de métodos de controle, com ênfase na integração sempre que possível.

O MIP oferece inúmeras vantagens, como a manutenção da produtividade nas plantações florestais e a redução da dependência de defensivos químicos, uma vez que estes só são utilizados nas áreas onde a infestação da praga atinge níveis críticos. Inclusive, proporciona estratégias mais assertivas e abrangentes, podendo se dividir em:

  • controle biológico — envolve o uso de inimigos naturais, como predadores, parasitas e patógenos, para reduzir a população do inseto-praga (a Koppert é a principal referência no assunto);
  • controle cultural — trata-se da aplicação de métodos agrícolas destinados a reduzir a ocorrência de pragas, como seleção apropriada da época de plantio e eliminação de plantas hospedeiras alternativas;
  • controle comportamental — é uma abordagem que envolve a aplicação de substâncias que modificam a fisiologia das pragas, como feromônios;
  • controle genético — envolve a alteração do genoma dos insetos para modificar sua capacidade reprodutiva, o que é referido como Técnica do Inseto Estéril (TIE);
  • controle varietal — baseia-se na utilização de cultivos que tenham resistência a pragas específicas, por meio de métodos de melhoramento genético;
  • controle químico — consiste na aplicação de defensivos químicos por meio de diversas técnicas de aplicação, para a redução e até mesmo a eliminação das pragas.

Como realizar o monitoramento periódico para evitar as pragas do eucalipto?

O principal aliado para essas questões é a tecnologia. As armadilhas eletrônicas para controle de pragas são técnicas que otimizam o trabalho no campo e podem ser usadas via softwares.

Por exemplo, o monitoramento de plantações de eucalipto com tecnologias de sensoriamento remoto. Para tanto, são empregados satélites equipados com sensores ópticos e de radar que registram imagens de alta precisão das regiões florestais, em que máquinas colheitadeiras já não se adéquam nesse cenário.

Dessa forma, por meio da aplicação de algoritmos de processamento de imagens e técnicas de aprendizado de máquina, esses dados são analisados e oferecem informações pormenorizadas sobre o estado de saúde e o nível de dano de insetos para tomada de decisão de controle mais eficaz.

Por fim, essa inovação contribui para uma administração mais informada e sustentável dos recursos naturais. Afinal, busca-se uma produção florestal em equilíbrio com a preservação do meio ambiente para assegurar o fornecimento de matéria-prima à indústria, ao mesmo tempo em que conserva os ecossistemas naturais e a biodiversidade.

Quais os desafios do controle de pragas?

O desafio está em elaborar estratégias precisas e bem planejadas. Isso porque a dinâmica do plantio de eucalipto é diferente se comparada com a de culturas habituais, como a do café, em que medidas mais simples, como uso de pulverizadores, podem ser eficazes.

No caso de áreas florestais de grandes dimensões, especialmente em altura da cultura, é indispensável contar com as tecnologias de geoprocessamento e as demais sobre delimitações de áreas.

O uso de drones também é bem-vindo para um controle mais eficaz — como o controle biológico de pragas do eucalipto. É possível dispersar parasitoides com esses equipamentos nos pontos mais altos das árvores para que atinjam a praga alvo, principalmente as lagartas.

Em suma, neste guia completo, vimos quais são as principais pragas do eucalipto que causam danos significativos e as melhores estratégias para seu controle. Sem dúvidas, a tecnologia e o manejo integrado são as armas certas para um combate eficiente e para assegurar as produtividades desse setor florestal de maneira contínua e com excelência.

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