Solucionamos as 6 principais dúvidas sobre os tipos de adubação
A maior parte dos solos brasileiros necessita de reposição de minerais para assegurar produtividades constantes, sendo crucial conhecer quais os tipos de adubação e em qual momento aplicá-las.
No entanto, para maior eficiência, utilizar os implementos agrícolas e saber como realizar os procedimentos corretos fazem toda a diferença.
Neste artigo, vamos esclarecer como funciona esse processo, os benefícios de cada tipo de adubação e os principais maquinários existentes para melhor custo-benefício. Continue lendo!
Quais tipos de adubação existem?
A adubação ou fertilização é um dos principais meios de proporcionar a nutrição das plantas. De maneira geral, há três tipos de insumos principais: orgânicos, minerais e organominerais. Confira a diferença entre eles.
Adubo orgânico
Utilizando de dejetos vegetais e/ou animais como material de base, esse é um dos tipos de adubação que trabalha como condicionador do solo, promovendo a melhoria de suas características físico-químicas. Podemos citar como exemplo o esterco animal, folhagens, bagaço de uva, torta de filtro ou mamona.
Os fertilizantes orgânicos elevam a quantidade de matéria orgânica, consequentemente, a CTC (capacidade de troca de cátions) do solo. Além disso, tornam o solo mais estável, aumentando a capacidade de reter água.
Adubo mineral
O adubo inorgânico é amplamente utilizado na agricultura em grande escala. Sua matéria-prima são as rochas, sendo obtido por meio de procedimentos físicos, químicos e físico-químicos. Entre eles, destacam-se o nitrogênio, o potássio e os fosfatados.
Os fertilizantes minerais são tipos de adubação altamente concentrados. Quando em contato com a umidade do solo, esses nutrientes são rapidamente absorvidos pelas plantas. Por isso, sua aplicação deve ser moderada.
Produtos como Basacote e o Osmocote, são fertilizantes especiais dotados de uma liberação controlada de nutrientes encapsulados em polímeros, liberados lentamente durante o ciclo de desenvolvimento das plantas.
Apesar de seu custo, a aplicação de fertilizantes com liberação controlada pode diminuir os gastos com mão de obra. Contudo, é necessário tomar cuidado para escolher o produto certo, uma vez que a duração da liberação dos nutrientes para as plantas varia de 3 a 12 meses, dependendo do produto.
Adubo organomineral
O adubo organomineral é preparado a partir da compostagem de fontes de matéria orgânica, como palha de café, palha de milho e bagaço de cana, serragem, esterco de animais, resíduos de hortas, cama de frango. Além disso, o extrato de algas do tipo Ascophyllum nodosum é um ingrediente fundamental nesse processo.
Para obter os ativos biológicos desejados, as algas marinhas são colhidas em condições ambientais extremas, como baixas temperaturas e variações de marés. Na sequência, são submetidas a um processo de secagem, trituração e outras etapas químicas.
Outros elementos minerais, como o NPK, são adicionados à mistura a fim de cumprir os requisitos nutricionais necessários para determinadas culturas de solo.
Quais as vantagens de cada um deles?
Esses tipos de adubo trazem benefícios específicos que vale a pena tomar como nota para melhores produtividades no campo. Separamos os principais de cada:
- adubação orgânica — contribui para melhor estruturação do solo, pois melhora a capacidade de retenção de água. Além disso, proporciona liberação lenta e gradual dos principais nutrientes para o solo, como nitrogênio, fósforo e potássio, garantindo proveitos em longo prazo;
- adubação mineral — fornece ao campo nutrientes concentrados, sendo uma fonte rápida e eficaz na suplementação nutricional das culturas;
- adubação organomineral — traz benefícios mútuos, uma vez que combina as vantagens da adubação orgânica e mineral, ou seja, proporciona a liberação lenta e gradual, com a suplementação rápida de minerais.
Por que esse processo é importante para a colheita?
Usar os tipos de adubação em conjunto pode contribuir para melhorar a qualidade na colheita. De maneira geral, é importante monitorar os nutrientes como fósforo, potássio, nitrogênio, cálcio, magnésio e boro, pois são os que estão envolvidos no metabolismo, na fotossíntese e na melhor qualidade dos frutos.
Quando um desses fatores está em falta, um dos primeiros sinais é a clorose (amarelamento das folhas), principalmente devido à ausência do nitrogênio. Além disso, percebe-se bastante abortamento floral e menor desenvolvimento vegetativo dos frutos, quando teores como boro e potássio estão desconcentrados.
Caso algum desses sintomas estejam recorrentes, os conhecimentos de um engenheiro agrônomo são essenciais para melhores alinhamentos.
Quais os tipos de maquinário para adubação?
Os principais maquinários são as plantadeiras e adubadoras com sistema de distribuição a lanço. Entenda com mais detalhes!
Plantadeira
Os avanços tecnológicos oferecem controle preciso das taxas de adubação e sementes. Isso possibilita curvas de compensação e controle de abertura e fechamento de sementes por linha, promovendo a uniformidade na aplicação e reduzindo as sobreposições, o que resulta em economia de custos no plantio.
Inclusive, o nosso modelo Lumina 500 compreende a união de excelente custo-benefício com agricultura de precisão.
Adubadoras com sistema de distribuição a lanço
Esse modelo proporciona a aplicação da adubação mineral mais precisa na área, sendo controlado pela altura das comportas, com abertura e fechamento automáticos. Além disso, essa adubadora preserva a granulometria do fertilizante para maior eficiência de aplicação.
Por fim, garante um excelente padrão de distribuição por meio da regulação do ponto de queda dos discos e do formato exclusivo das pás, que conta com duas camadas para proporcionar a sobreposição correta. O Uniport 5030 NPK é exemplo disso, que alinha qualidade e precisão com a melhor tecnologia da Jacto.
Como escolher o maquinário certo para adubação?
A escolha do método certo para adubação depende das características do terreno, clima e desenvolvimento da cultura. Se a aplicação foliar, por exemplo, for a melhor opção, pulverizadores são o ideal. No entanto, se for diretamente no solo, plantadeiras ou máquinas de distribuição de lanço devem ser utilizadas.
Uma decisão relevante que o agricultor deve tomar é se vai escolher máquinas automotrizes ou tracionadas, com base nas necessidades de seu campo e dos recursos que já possui.
O que fazer para ter uma adubação mais eficiente?
Não há receita pronta quando se trata de adubação. Por esse motivo, algumas práticas devem ser adotadas para evitar a privação de nutrientes para a cultura. Dessa forma, o primeiro passo é realizar análise de solo para identificar quais nutrientes estão em falta e, assim, poder selecionar a quantidade exata do fertilizante em questão.
Por que é vantajoso mecanizar o trabalho no campo?
A mecanização oferece vantagens, como a economia de insumos, tempo e recursos. Além disso, podemos enfatizar:
- o aumento da velocidade de execução de uma tarefa;
- a diminuição da mão de obra;
- o aperfeiçoamento da qualidade e eficiência da atividade;
- a redução dos retrabalhos;
- a promoção da sustentabilidade econômica e ambiental.
Este foi o nosso post sobre os tipos de adubação para esclarecer as suas principais dúvidas. Lembre-se que, para uma nutrição eficiente e econômica, é crucial realizar a análise de solo de acordo com cada cultura a ser implementada e contar com os conhecimentos de um engenheiro agrônomo para maiores alinhamentos.
Gostou do conteúdo? Para melhor aproveitamento sobre esse tema, também preparamos dicas sobre como escolher o melhor fertilizante para sua lavoura. É só conferir!